Posso estar precipitada, mas estou feliz demais. Sim, só consigo pensar em todo o tempo em que estive só… e nessa época, até cogitar voltar com a Belle, eu cogitei.
E um vazio todo estranho, todo insuportável crescia à espera dele…
Que apareceu quando eu andava revoltada, maluca, desesperada por algo que eu queria, mas teimava em me convencer que não existia mais… e sempre com aquela contradição ensaiada daquela que sempre espera…
À espera do quê?
De tudo o que esperei, do que sonhava quando eu tinha 15 anos. Alguém lindo, como um príncipe, de olhos claros como o mar, que confundem aos nossos olhos amadores, e não se decidem se são verdes ou azuis… mas que falam coisas muito especiais, e decifram também o que diz o meu olhar deslumbrado.
Alguém que valoriza não só a luz externa como o que brilha por dentro. Enxerga além, o essencial.
Ensina, aprende, sorri, protege, beija delicadamente, com o mão desenhando o rosto…
Se hoje choro, é de felicidade. Emoção.
De vontade de gritar, quando devo silenciar, esperar.
Regras devem ser quebradas… deve-se seguir o coração. Sem grilos. Com muita compreensão, paciência e PRINCIPALMENTE – hoje o que tenho de sobra – ESPERANÇA.
Jazz… lembra das vezes que eu te disse que tudo iria parar de doer um dia, ainda que fique cicatriz a dor não será latente.. e de repente você se pegará novamente contente? Viu? Nem demorou muito! Fico feliz, por ti…
Beijos!