Nossos Erros

Outra certeza da vida, além da nossa morte é a continuidade na nossa maravilhosa capacidade de errar.

E não adianta nos protegermos, evitar a todo custo, trancarmos a casinha e ficar embaixo da cama do porão esperando que o tempo passe logo – a gente vai conseguir errar mesmo assim!

Não podemos vencê-lo. O erro virá. Estrategicamente para que mudemos o rumo, recalculemos a rota.

Após um erro, é necessário parar para refletir. Analisar. Todos os pontos em que poderíamos ter feito melhor. Estudar. Entrar em crise mesmo.

Chorar… expurgar a frustração. Até cansar e dormir. Pois quando acordarmos, teremos mais trabalho.

O erro nos faz humildes. Não adianta a idade que tivermos, vinte, quarenta, erraremos naquilo que não somos ainda Experts.

E quem seria expert em viver? O monge que não sai do monastério e não se desafia?

Eu continuarei aqui fora, toda ralada, caindo sete e levantando oito. Pois a gente não nasceu para ser coitadinha (e assim aproveitar da generosidade do outro – como um parasita que só recebe e dá migalhas de afeto em troca).

Eu sou mais. Não preciso que me banquem. Eu mesma estudei muito para trabalhar e poder ser a provedora. A que pode doar. Não só prosperidade, mas tempo e amor de verdade.

Carinho sem intere$$e.

Eu não quero me aproveitar de alguém. Eu quero aproveitar com alguém e que seja esse alguém, um que queira estar do lado quando eu tiver feliz e quando eu estiver triste. Quando eu errar e enquanto eu continuar querendo acertar.

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